A importância do rádio 03
Para se ter acesso aos benefícios da radiodifusão, ouvir, escutar, prestar atenção e compreender é o básico. A fonte deve ser verbal, visual e audiovisual essas fontes segundo a mexicana Maria Cristina Romo Gil são indispensáveis para retenção pelos sentidos dos ouvintes.
A radiodifusão deve transmitir a informação com clareza e precisão em repertório adequado às finalidades a que se destina. Na linguagem é importante observar se a retórica é objetiva ou subjetiva, se o estilo é condizente à ideologia proposta.
Com relação a audiência, o profissional de comunicação deve estar atento ao perfil para o qual está direcionada sua programação, visto que os ouvintes se dividem em classes socioeconômicas. Classe A é composta de pessoas economicamente independentes. A classe B é a que está em ascensão social (pode ser alta e baixa), classe C é de pequenos funcionários e com educação secundária. Já a classe D engloba aquelas pessoas que lutam no cotidiano pela sobrevivência e estão em atividades sazonais e a classe E, define o estrato marginalizado do êxodo rural, do desemprego e da falta de política agrária, os sem terra.
O rádio comercial objetivo buscar as classes A, b e C, desprezando as demais. As emissoras públicas, educativas e comunitárias deveriam atingir todas as classes sociais, mas na realidade isso não ocorre.
São indispensáveis numa empresa de radiodifusão os seguintes profissionais: coordenador de produção, coordenador de programação, discotecário, discotecário-programador, produtor–executivo, locutor, supervisor técnico, técnico de manutenção, operador, sonoplasta, técnico de externas e operador de transmissor de rádio.
As emissoras comerciais organizam-se por produtos, programação, comercialização, clientes, anunciantes e ouvintes. Além da direção geral estão estruturadas em gerência de jornalismo, gerência de esportes, gerência de operações, gerência comercial e gerência técnica.
Sobre a importância do rádio convém salientar o que Luiz Artur Ferraretto, um especialista no assunto, mostra com todas as nuanças: tecnologias, deveres e obrigações como devemos proceder para alcançarmos um rádio de qualidade, com lucro pela inserção da publicidade, ouvintes cativos pela excelência da programação e distinção dos profissionais que fazem o rádio e a radiodifusão crescerem.
Sem ouvintes o rádio seria um canal vazio no universo das comunicações. Uma semente perdida no meio das plantações. (APR)
Bacharel em Segurança Pública, gestor de empresas e jornalista integrante das associações de Ouvintes e de Imprensa, do Sindicato dos Jornalistas e da Academia de Letras dos Oficiais da Reserva do Ceará. Poeta, ‘também autor de seis livros. Colunista do Caros Ouvintes tem se dedicado à pesquisa da história do rádio.
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