Acnur saúda decisão do Brasil de conceder residência a refugiados
Governo aprovou, no fim de outubro, moradia permanente a quase dois mil angolanos e liberianos; decisão do Ministério da Justiça seguiu recomendação da ONU
MÍDIA | Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York
O Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur, elogiou nesta sexta-feira a decisão do Brasil de conceder residência permanente a quase 2 mil angolanos e liberianos. O decreto do Ministério da Justiça brasileiro foi firmado em 26 de outubro, seguindo uma recomendação global do Acnur, que pedia aos países soluções para a integração local ou medidas alternativas de status para refugiados. Segundo o Acnur, o Brasil é o primeiro país da América Latina a aceitar as recomendações. Estatísticas fornecidas à agência pelo governo brasileiro sugerem que a decisão vai afetar 40% dos refugiados no país. Os beneficiados com a medida têm 90 dias para pedir visto de residência permanente à Polícia Federal. Os refugiados precisam seguir pelo menos uma entre quatro condições: viver no Brasil com status reconhecido de refugiado há pelo menos quatro anos; estar contratado por uma empresa pública ou privada; ser um trabalhador qualificado ou ter negócio próprio de acordo com as leis nacionais. O Acnur destaca que a maioria dos angolanos e liberianos chegou ao Brasil na década de 90, fugindo de conflitos civis armados que forçaram milhões de pessoas a saírem de seus países. A agência da ONU afirma que vivem no Brasil 4,6 mil refugiados, a maioria de Angola, da Libéria, da Colômbia e da República Democrática do Congo.
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
Deixe uma resposta
Gostaria de deixar um comentário?Contribua!