Ao Vento Retornarás!
Aos que me amam, declaro:
Quando eu morrer, doem, de mim, tudo o que possa ser reaproveitado. Dada a minha baixa estatura, deve sobrar pouca coisa, mas, o que sobrar, lancem ao fogo (peço apenas que se certifiquem de que morri mesmo, por gentileza).
As cinzas lancem ao Vento, se possível, da Ponte Hercílio Luz em dia de Vento Sul (sempre tive atração pelas narrativas de gente que se “atira da Ponte”. Se puderem, digam as seguintes palavras: – Vai Norma Bruno, volta pra Casa! Estarei bem, eu que sempre vivi a três palmos do chão!
Pelo Dia das Almas!
Natural de Florianópolis/SC. É graduada em História, pesquisadora, cronista e escritora, autora dos livros A Minha Aldeia e Cenas Urbanas e outras nem tanto. Colecionadora de rendas de bilro e revistas antigas. Filha do radialista e técnico em eletrônica Lourival Bruno, gosta de ouvir rádio desde pequeninha.
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