Do cata-vento ao rádio digital – 31
Disse no início desta série que “Esta é a história de um radialista típico”. Estava enganado. Durante o recaminho percorrido percebi que esta é na verdade, a história de boa parte da minha vida.
Com a chegada a Florianópolis em 1956, mudei de vida. Consolidei uma carreira na comunicação que muito me alegra e torna agradecido. No rádio, na televisão e na mídia impressa exerci praticamente todas as atividades profissionais, à exceção da parte técnica. Nas atividades acadêmicas saí do analfabetismo e cheguei ao título de Mestre. Na vida pessoal, saí do singular para me tornar um ser verdadeiramente plural com mulher, filhos, netos e bisnetos.
Então, durante estas conversas semanais fui amadurecendo e concluindo que vida não se conta, se faz e que eu ainda tenho muita coisa por fazer. Por exemplo, dar vida a uma série de serviços que precisam ser iniciados pelo Instituto Caros Ouvintes e que vão muito além do sucesso deste site. Aliás, o próprio site está a reclamar mais atenção e trabalho.
Além disto, o Menino de Itapevi – para minha felicidade – continua vivo e atuante. Talvez não tão ingênuo, simples, franco e sincero como gostaria, mas dá para o gasto, como se dizia nas tertúlias dos meus tempos de guri.
Devo, porém, o relato de nossa primeira transmissão do Carnaval de Florianópolis. Para abreviar, devo dizer que foi um acontecimento memorável, muito além do sucesso imediato e da alegria de toda a nossa equipe. Ali nasceram os fundamentos do maior fenômeno do radiojornalismo brasileiro dos anos cinqüenta: a profissionalização e a transformação de um programa político num dos maiores índices de audiência e credibilidade que se tem notícia na história do rádio no Brasil.
E esse feito eu possa contar, porque dele só fiz parte. O mérito é de Adolfo Zigelli, um garoto que aos 14 anos teve de largar o colégio para ganhar a vida e que hoje é a nossa maior estrela do radiojornalismo catarinense.
Finalmente quero render um tributo, embora corra o risco de levar “um baita sabão” quando ela souber. Tudo isso eu devo à Preta, a mulher que acreditou e apostou em mim e que além da companhia e sabedoria me deu cinco filhos que eu não troco por nada deste ou de qualquer outro mundo.
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
Esse menino de Itapevi vai longe…!
Se não se perder na … (como diziam os antigos!)
[email protected]
No decorrer das últimas 31 semanas, dentre os leitores-ouvintes que navegaram por aqui, há dois que me incentivaram de maneira especial:
o José Predebon e o José Alberto de Souza. Caros, repito aqui porque é verdadeiro: nesta jornada tenho sido alvo de muito carinho, mas vocês ultrapassaram todos os limites.
Conheço um menino de Echaporã que está segindo um caminho bem parecido e este, com certeza, vai muito longe…
Severamigo, como assim, te despedes por que? Por que não engatas na tua reminiscência uma visão de presente, uma antevisão de futuro, e continua teu papo?
Abrako do predeba 080528
já seguiu antes.
predeba amado,
respondo de um computador que não é o meu para estar na mesma situação de alguém que entra no site sem estar inscrito (ou cadastrado) e quer mandar um recado.
na continuação voltarei para dizer como me senti.
este exercício é necessário porque estamos trabalhando para facilitar o acesso ao site e de repente pode haver algo se atravessando no caminho.
volto em seguida.
entendo teu embaraço.
como estamos em fase de implantação do sistema, o trabalho está triplicado e preciso de tempo.
esses pequenos entraves estão estão dentro da faixa de risco que resolvemos encarar.
botamos o barco nágua, começamos a navegar e agora vamos ajustando o equipamento de acordo com as condições do mar.
assim que tiver contato com o suporte do site voltarei para comentar.
espero que este nosso “papo” anime outros navegadores a se comunicar conosco.
ainda sem falar como o suporte, mas animado com a rapidez com que as mensagens foram liberadas, estou mais confiantes de que “as melancias” já estão se acomodando na carreta.
se não conheces a metáfora, posso tentar um ensaio agrultório…
a propósito: já leste ou ouviste a crônica do Ubiratan desta semana? La tem uns exemplórios.
PS – pelas minhas contas esta mensagem entra no ar direto, pois agora estou pilotando a minha máquina de serviço.
Meu amado pai … deste jeito tu ‘matas’ a família toda de emoção …
Pois o agradecimento é meu, por ter sido recebida com tanto amor e dedicação aos 15 dias do mês de outubro do ano de 1965 e ter em casa este exemplo tão lindo de amor e companheirismo que crescemos vendo entre tu e a mãe!
Eu AMO vocês eternamente e rogo a Deus que permita nosso encontro ainda em muuuuuuuuitas vidas!
GiSevero