Emergentes terão maioria dos dados digitais
MILTON – Bom dia, Ethevaldo, como vai?
ETHEVALDO: Bom dia, Milton, bom dia, ouvintes. Tudo ótimo.
MILTON – Ethevaldo, hoje é sexta-feira, dia de falarmos sobre o futuro e você prometeu falar sobre o futuro dos dispositivos móveis na próxima década.
ETHEVALDO – Vamos lá, Milton. Vou aproveitar aqui os dados de um estudo da EMC e da consultoria IDC denominado “O Universo Digital das Oportunidades: riquezas de dados e valor crescente da Internet das Coisas”.
Segundo esse trabalho, 60% dos dados no Universo Digital são atribuídos a mercados maduros, mas até 2020 a porcentagem vai mudar e os mercados emergentes serão responsáveis pela maioria dos dados.
Até 2020, o Brasil representará 4% do Universo Digital global passando de 212 Exabytes para 1.600 Exabytes
MILTON – E qual será o papel da Internet das Coisas?
ETHEVALDO: A Internet das Coisas começa a conectar bilhões de objetos comuns de nosso cotidiano, que passam a ter um endereço na internet, e capacidade de comunicação, de gravar, relatar e receber dados automaticamente. Um sensor no sapato poderá controlar tanto a velocidade de veículos quanto de pedestres, nas ruas e pontes, como meio avançado de controle dos padrões de tráfego.
MILTON – E qual é o número de objetos que poderão ser conectados nessa Internet das Coisas?
ETHEVALDO – O Segundo o IDC, o número de dispositivos ou coisas que podem ser conectados à Internet está se aproximando de 200 bilhões, com 7% (ou 14 bilhões) que já estão conectados à Internet e se comunicando por meio dela.
Hoje, os dados desses dispositivos conectados representam 2% dos dados do mundo inteiro. A IDC agora prevê que, até 2020, o número de dispositivos conectados chegará a 32 bilhões – representando 10% dos dados mundiais.
MILTON – Até segunda.
Escritor, consultor e jornalista especializado em novas tecnologias. É colaborador da revista Época e comentarista da Rádio CBN. Ethevaldo cobre o setor tecnológico ligado à comunicação há mais de 40 anos entrevistando cientistas, participando de congressos internacionais e visitando exposições, laboratórios e universidades.
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