Flor do sereno, Raio da manhã e outras canções
Estimulados pela “Ilha dos Sons Raros”, Aldo e eu resolvemos formar um grupo no estilo do Capuchon, com instrumentos acústicos, percussão e muitos vocais.
Procuramos o Neno (Clodoaldo Correa Filho) em sua casa na Agronômica, onde tinha um bom local e equipamento para ensaios. Neno tinha participado com Aldo na banda Eclipson, onde conheceram João Carlos da Silva, ótimo guitarrista e pessoa, que integramos ao grupo, assim como Kachias e Umberto.
Durante os ensaios, com a maioria das composições novas do Aldo e algumas de Neno e João Carlos, apareceram duas garotas para nos assistir: Fátima e Sara, que cantavam “em off”. Convidadas, passaram a fazer parte do grupo.
Meses depois, realizamos o show de mesmo nome no Teatro Álvaro de Carvalho, sem ter terminado o repertório. No final do show, que durou apenas 40 minutos, o público exigiu mais tempo de espetáculo, e tivemos que repetir do começo, pois não tínhamos mais nada ensaiado.
Para nossa surpresa, o público aceitou bem a idéia e adorou o show.
Só que, depois do evento, o Aldo sumiu e o grupo acabou por ali mesmo. Porém, as composições nunca foram esquecidas, sendo que até hoje “Leila”, “Fronteiras”, “Raio da Manhã” continuam a entrar nos trabalhos dos participante.
Meses depois, Aldo e eu convidamos Landinho, Neno e Edinho (baterista) a formar o Grupo Phoenix.
Músico profissional na Ilha de Santa Catarina há 40 anos. É autor do livro Ilha de meu som que está sendo publicado em capítulos pelo site Caros Ouvintes sobre a música local a partir da década de 1960. Sonhador, luta contra a perda diária que sofre a identidade musical deste “pedacinho de terra perdido no mar”, como disse o poeta Zininho.
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