Gafes, fatos cômicos, causos e casos – 01
Nem tudo que conto eu vi acontecer, algumas coisas apenas ouvi contar. Sendo assim, para justificar eventuais enganos pelos quais peço desculpas, vou parafrasear o dito italiano: se não é verdadeiro, é bem bolado.
Memória | Capítulo 19 | Rádio Clube Paranaense | Encontro de amigos
Para avivar a memória e recordar algumas passagens envolvendo radialistas, certa vez convidei para jantarem comigo três velhos companheiros de trabalho, todos profissionais meus contemporâneos e colegas na velha Rádio Clube Paranaense: Sérgio Fraga, Moacir Amaral e Mario Vendramel. Fomos ao Restaurante Rio Branco e cada qual pediu o seu prato, tendo o Mário preferido a dobradinha, saudoso dos velhos tempos em que a gente fazia refeições com muita frequência nesse restaurante do qual a Bedois ficava próxima.
Lá pelas tantas, caçando os pedaços de bucho no meio do molho, ferino como sempre, o Mário não perdoou e chamou o chefe da cozinha, genro do proprietário que não estava no momento: – Rodolfo, diga pro seu sogro que o Rio Branco continua o mesmo. Tudo continua igual. A dobradinha, por exemplo, é a mesma de sempre: muito gostosa, mas só tem meia dúzia de pedacinhos de bucho nadando numa piscina de molho! Não demorou, trouxeram à mesa uma travessa cheia de dobradinha e sem nada de molho. A reunião valeu, seja por termos lembrado de inúmeros acontecimentos cômicos dos velhos tempos, seja pela reafirmação da velha amizade que nos unia. Desse encontro resultou a lembrança de alguns dos fatos que passo a contar. Até a próxima semana.
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
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