Henrique Tomaz Iúdice, da universidade ao encanto das ruas
Ele é natural de Florianópolis, estuda no Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e costuma tocar para quem passa pelas ruas do centro da Capital.
Encontrei o Henrique ontem, sábado, 12/9, por volta das 10 horas da manhã no início da rua Conselheiro Mafra, próximo da Alfândega, onde funciona a feirinha de hortifrutigranjeiros, tocando violino. Tocador de rua, tirava de seu instrumento músicas variadas, inclusive de compositores locais. À sua frente, no chão da calçada, conforme manda o figurino, jazia a tradicional caixa de papelão, aberta, mostrando nas entranhas gastas pelo tempo, moedas de cinco centavos a uma real, meio cobertas por notas de dois, cindo e 10 reais.
Jovem, aí pelos 20 anos, roupa simples e batida sobre os seus 50 quilos, se tanto. No rosto, coberto por longos louros cabelos soltos, o semblante de um músico compenetrado no exercício de sua arte. Aproximei-me, cumprimentei-o e perguntei se podia fotografá-lo. Com naturalidade e singela deferência, aquiesceu acrescentando: “Eu gosto de tocar nas ruas porque as pessoas sorriem, ficam felizes. Eu aprendo e ainda recebo uns trocados.
Curioso e encantado com a simplicidade do violinista perguntei se ele permitiria que eu fizesse algumas perguntas, cujas respostas eu gostaria de publicar no saite do Caros Ouvintes. O resultado de nosso encontro está aqui. Bom proveito.
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
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