J. Pedro: o desafio de um novo caminho
O retorno ao Brasil, depois de seis anos trabalhando no exterior dava a J. Pedro a perspectiva de amplas possibilidades na sua carreira de repórter, radialista e jornalista vencedor.
Concluída a jornada que o trouxera dos países alpinos da Europa Central, passando pelo Canadá, Estados Unidos e quase uma dezena de países das Américas Central e do Sul, na verdade ele estava redescobrindo seu país de origem, os estados da Região Sul e a sua própria cidade de nascimento: a acolhedora Gaspar, no coração do Vale do Itajaí. As circunstâncias, porém, o levaram de volta à Curitiba onde já trabalhara no início da carreira jornalística.
Propostas de trabalho ele teve várias, mas nenhuma que o tentasse o suficiente para tomar a decisão definitiva. Por absoluta coincidência a sueca Volvo, que já operava no Brasil, acabara de definir a Capital do Paraná como base de sua fabricação de caminhões. Inicialmente, em 1974, os planos da Volvo envolviam a montagem de automóveis no Rio de Janeiro (RJ). Em função de restrições federais à abertura de novas fábricas de carros, o projeto foi alterado para a produção de caminhões pesados e chassis de ônibus. A cidade escolhida foi Curitiba (PR), embora também tivessem sido consideradas Campinas (SP) e Betim (MG, onde havia sido recém-inaugurada a usina da Fiat); a seleção do local levou em conta, como começava a se tornar regra, os benefícios e incentivos oferecidos pelos governos estaduais e municipais. Volvo e Fiat foram as primeiras grandes indústrias de veículos a se instalarem fora do polo automotivo do ABC.
Volvo e J. Pedro se conheceram, analisaram as vantagens recíprocas de uma união durável e em seguida estavam unidos por um contrato de trabalho que o J. Pedro nos conta em detalhes na entrevista que concedeu aos caros ouvintes desta edição do Ponto de Encontro.
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
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