Japoneses garantem receptores para rádio digital no Brasil
Tão logo o Ministério das Comunicações defina a escolha do padrão para a implantação do rádio digital no Brasil, as empresas japonesas, fabricantes dos receptores, garantiram a comercialização dos aparelhos em poucos meses.
A notícia foi dada pelo presidente da Associação das Emissoras de Rádio e TV de São Paulo (AESP), Edilberto de Paula Ribeiro, que esteve na semana passada em viagem ao Japão, onde visitou as principais empresas fabricantes dos receptores digitais nas cidades de Tóquio, Osaka e Hamamatsu.
O presidente viajou acompanhado do diretor presidente da Ibiquity (detentora do padrão IBOC), Bob Struble, o vice-presidente da Clear Channel Radio, Jeff Littejohn, e o diretor da Disney and ESPN Network, Kevin Plumb. Durante a visita, o presidente da AESP falou sobre os testes do padrão IBOC (In Band on Channel) realizados no Brasil e sobre o cenário atual do rádio brasileiro aos executivos da Yamaha, Sony, Pionner, JVC, Toshiba, Sanyo, Denso, Onkyo e Kenwood.
Segundo Ribeiro, o setor de radiodifusão tem interesse em saber em quanto tempo os aparelhos receptores seriam comercializados no Brasil com a implantação do rádio digital. “Não adianta adotarmos um padrão digital e investir na transmissão, se não tivermos os aparelhos receptores. Por isso, é importante saber dos fabricantes qual o tempo necessário para se produzir ou distribuir os aparelhos no mercado brasileiro”, explicou.
De acordo com ele, as empresas japonesas já produzem e distribuem os aparelhos receptores nos Estados Unidos onde estão sendo implantadas mais de 1800 emissoras de rádio com o padrão IBOC. Sendo assim, não haveria problemas em colocar os produtos no mercado brasileiro. A preocupação dos fabricantes seria a de definir se esses aparelhos seriam totalmente produzidos no Brasil ou apenas montados com os kits vindo das matrizes japonesas.A previsão é de que os primeiros aparelhos sejam vendidos ao custo de U$ 100. “Há toda uma questão tributária e de investimentos que será definido pelos fabricantes, mas eles ficaram animados com a possibilidade da comercialização dos aparelhos no mercado brasileiro”, completou Ribeiro.
A previsão é de que a montagem dos receptores seja feita em até seis meses. A partir disto as fábricas produziriam os equipamentos no Brasil. No período que antecede a fabricação, os receptores deverão ser importados pelas próprias distribuidoras (filiais no Brasil).
Em tempo: Sobre esse e outros assuntos, posso agendar uma entrevista com o presidente da ABERT para ele responder perguntas de alguns colunistas do Caros Ouvintes.
Ah já já São Paulo vira recordista dos acessos do nosso site
JB – 11-9738-3653
Acesse o site www.carosouvintes.org.br
Jornalista de rádio e TV nasceu em Joinville/SC. Iniciou a carreira de radialista profissional como discotecário programador. Dirigiu emissoras de rádio em Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Foi produtor executivo de TV dos programas Ferreira Netto (SBT), Hebe Camargo e Crítica e Auto Crítica na Bandeirantes. (In memoriam).
Deixe uma resposta
Gostaria de deixar um comentário?Contribua!