Mudanças no governo não devem alterar o setor de telecomunicações
MILTON – Bom dia, Ethevaldo, como vai?
ETHEVALDO: Bom dia, Milton, bom dia, ouvintes. Tudo ótimo.
MILTON – Ethevaldo, que previsões você tem hoje para o setor de telecomunicações, no início de um novo governo?
ETHEVALDO – Para as telecomunicações, a mudança de governo será, com certeza, mais do mesmo, Milton. Quanto às ideias do ministro das Comunicações Ricardo Berzoini, eu prefiro esperar que ele tome pé da situação, conclua a formação de sua equipe e diga a que veio.
Na área regulatória, com Berzoini, as alas mais radicais do PT se enchem de esperança na discussão de um novo marco regulatório para todas as comunicações – que incorpore o polêmico projeto de “controle social” da mídia.
MILTON – E quanto aos investimentos na infraestrutura setorial?
ETHEVALDO: Nessa área, as coisas estão mais claras, até porque esses investimentos não dependem do governo e sim das operadoras privadas. O que se espera é que essas empresas invistam aquilo que é, realmente, necessário para descongestionar a rede de celular e melhorar sensivelmente a qualidade dos serviços.
A previsão inicial é de que os investimentos em toda a infraestrutura de telecomunicações em 2015 superem os R$ 20 bilhões, aí incluídas as áreas de telefonia fixa, de telefonia móvel, banda larga, comunicações de longa distância e outras.
MILTON – E qual é o cenário mundial para as telecomunicações em 2015?
ETHEVALDO: Segundo a consultoria IDC, os serviços de telecomunicações deverão ganhar ainda mais força com um crescimento da ordem de 13%, com destaque para muitos novos softwares de aplicativos.
Aliás, Milton, as redes de telecomunicações tendem a tornar-se cada dia mais sofisticadas e inteligentes, com a multiplicação dos aplicativos.
MILTON – Até amanhã.
Escritor, consultor e jornalista especializado em novas tecnologias. É colaborador da revista Época e comentarista da Rádio CBN. Ethevaldo cobre o setor tecnológico ligado à comunicação há mais de 40 anos entrevistando cientistas, participando de congressos internacionais e visitando exposições, laboratórios e universidades.
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