Nunca um cometa foi estudado por tantos recursos tecnológicos
MILTON – Bom dia, Ethevaldo, como vai?
ETHEVALDO: Bom dia, Milton, bom dia, ouvintes. Tudo ótimo.
MILTON – Ethevaldo, qual foi o fato astronômico que mais o impressionou anteontem?
ETHEVALDO: Foi a passagem do cometa Siding Spring a apenas 140 mil km do planeta Marte, no domingo passado, o fenômeno que ocorre uma vez a cada 1 milhão de passagens de cometas pelas proximidades do planeta.
A NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) aproveitaram deram um verdadeiro show no domingo passado, Milton, em um programa de observações científicas do cometa C2013/A1, também conhecido como Siding Spring, que passará a 139.500km de distância de Marte.
Veja aqui quantas espaçonaves, satélites terrestres e de observação do planeta Marte, telescópios espaciais (como o Hubble, o Kepler e o Chandra), balões suborbitais como o Bopps e os robôs como o Curiosity e o Opportunity, entre outros.
Nunca um cometa foi estudado por tantos satélites, observatórios e robôs.
MILTON – Por que é importante estudar os cometas?
ETHEVALDO: Porque o conhecimento dos cometas pode esclarecer muita coisa sobre a origem do Sistema Solar e da própria Terra. A idade de alguns é de bilhões de anos.
Por todas essas razões, o estudo dos cometas se transformou em uma das prioridades, tanto para a
NASA quanto para a ESA. Os europeus têm um projeto ultra avançado, o da sonda Rosetta, que vai fazer um robô pousar sobre o cometa P67 em novembro.
MILTON – Até amanhã.
Escritor, consultor e jornalista especializado em novas tecnologias. É colaborador da revista Época e comentarista da Rádio CBN. Ethevaldo cobre o setor tecnológico ligado à comunicação há mais de 40 anos entrevistando cientistas, participando de congressos internacionais e visitando exposições, laboratórios e universidades.
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