O Chaves morreu?
Muitas vezes tentaram o matar. A notícia corria, mas felizmente não era verdade. Dessa vez é.
O Chaves morreu. Roberto Bolaños que nasceu em 21 de fevereiro de 1929 nos deixou aos 85 anos. Marcou a vida de crianças e adultos que continuavam apreciando o senso de humor, a leveza de uma comédia baseada em situações reais e com extrema simplicidade. Recolhia nossas melhores risadas.
Personagens que tinham características comuns; o filho criado só pela mãe. A filha criada só pelo pai. A senhora solteirona. Um dono de imóveis com um filho obeso e um tanto solitário. Um professor dedicado, atrapalhado e apaixonado. E ele, o menino pobre e abandonado à própria sorte que vivia sonhando com um sanduíche de presunto.
A comédia que não apelava para a nudez, para a vulgaridade, para piadas forçadas. No Brasil Chaves chegou em 1984 quando eu tinha 11 anos, mas só fui prestar atenção com 25 anos quando estive doente e de “molho” em casa por uns dias. Ainda bem que a arte e a tecnologia nos permitirão continuar nos divertindo com a graça do programa.
Sinto pela família e amigos, mas para mim ele nem sequer envelheceu. Aliás, vou terminar a coluna e assistir o Chaves. Estão dizendo por aí que ele morreu mesmo, mas na minha TV ele continua me fazendo rir feito um guri pequeno.
Deivison Hoinascki Pereira. Professor, jornalista, colunista do Portal Instituto Caros Ouvintes e jornais Em Foco. Escritor. Produziu e apresentou o programa de rádio – Na cadeira do barbeiro – entre 2013 e 2015. As entrevistas com mais de 40 comunicadores da nossa região estão disponíveis no Portal Caros Ouvintes.
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