Papel menos conhecido é na área tecnológica
MILTON – Bom dia, Ethevaldo, como vai?
ETHEVALDO: Bom dia, Milton, bom dia, ouvintes. Tudo ótimo.
MILTON – Ethevaldo, qual é o papel menos conhecido da Petrobras na área tecnológica?
ETHEVALDO: É o apoio que essa estatal dá à pesquisa universitária no Brasil. Por lei, a Petrobras deve destinar 1% de seus lucros ao financiamento da pesquisa científica acadêmica no País. A grande maioria das universidades brasileiras tem recorrido a esse apoio.
MILTON – E que exemplos atuais de pesquisa feita em universidades brasileiras com apoio da Petrobras?
ETHEVALDO: O mais recente deles, Milton, foi a na área de Impressão 3D ou Prototipagem Rápida, com a inauguração de quatro laboratórios do Instituto Nacional de Tecnologia e da PUC-Rio, nessa área de Fabricação Digital.
Esses laboratórios são voltados para o desenvolvimento de produtos e protótipos em 3D, na PUC-Rio e no Instituto Nacional de Tecnologia, beneficiados com investimento de cerca de R$ 10 milhões da Petrobras.
As duas instituições beneficiadas, além de implantar a nova infraestrutura laboratorial, ampliaram as instalações já existentes. A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) será gestora, divulgadora dos laboratórios e articuladora junto ao mercado.
MILTON – E que outros casos importantes você pode mencionar de pesquisa apoiada pela Petrobras?
ETHEVALDO: Um dos casos mais importantes é o apoio dado ao Instituto de Química da USP, para aquisição do mais moderno equipamento de laboratório para pesquisas na área de nanotecnologia. Além desses, há muitos outros casos de apoio à ciência e à tecnologia.
Escritor, consultor e jornalista especializado em novas tecnologias. É colaborador da revista Época e comentarista da Rádio CBN. Ethevaldo cobre o setor tecnológico ligado à comunicação há mais de 40 anos entrevistando cientistas, participando de congressos internacionais e visitando exposições, laboratórios e universidades.
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