O rapto da moça
Publicado em: 10/06/2012
Houve um tempo em que as moças – que aqui a gente chama ou de guria ou de rapariga -, “pulavam a janela”, como se diz, e fugiam de casa com seus amados sob as bênçãos de toda a família que, previamente alertada, ia dormir mais cedo para não botar empecilho. No dia seguinte, as mães das moças, emocionadas, iam, de porta em porta, confirmar o rapto com as comadres e os pais dos moços com os compadres, orgulhosos dos filhos e do sucedido. Aqui a gente ama assim, ingenuamente, intensamente. Tanto é verdade, que conduzimos nossos mortos à sua morada eterna, por uma rua chamada Avenida da Saudade. Não é lindo? Pelo Dia dos Enamorados
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
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