ONU quer ação coordenada para combater alta de alimentos
Em comunicado conjunto, FAO, Ifad e PMA disseram que países devem evitar pânico na hora da compra e não impor restrições às exportações.
MÍDIA | Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York
As Nações Unidas reagiram à alta no preço dos alimentos pedindo à comunidade internacional que tome medidas coordenadas para combater o problema. Segundo a ONU, o mundo está registrando a terceira alta de preços em menos de cinco anos. Em comunicado conjunto, a Organização para Agricultura e Alimentação, FAO, o Programa Mundial de Alimentos, PMA, e o Fundo Internacional para Desenvolvimento Agrícola, Ifad, sugeriram medidas rápidas para evitar uma crise alimentar, como a que ocorreu em 2008/09. A alta dos preços foi provocada, desta vez, pela seca nos Estados Unidos, elevando o valor cobrado pelo milho. Além disso há secas e cheias em outras partes do mundo, o que gerou um aumento de preços também do trigo e da soja. As agências da ONU disseram que os países têm que evitar o pânico na hora de fazer seus estoques de alimentos e não podem impor restrições às exportações. Segundo a FAO, o Ifad e o PMA essas medidas podem ajudar a evitar que dezenas de milhões de pessoas sofram com uma nova crise. No comunicado, os chefes das agências, incluindo o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, afirmaram que o apoio de longo prazo a pequenos agricultores e assegurar que as redes de proteção funcionem no setor vão ajudar não só a combater a fome, mas também a evitar perdas.
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
Deixe uma resposta
Gostaria de deixar um comentário?Contribua!