Os escoteiros que eu pretendia incluir
Tributo ao chefe escoteiro Paulo Roberto Guimarães
Decidido a entregar a Chefia do Grupo Escoteiros do Mar Mariz e Barros, abandonei dois programas de inclusão: escoteiros portadores da Síndrome de Down e escoteiros com Dificuldades Físicas. Eu não conseguia pensar que uma filosofia e uma fraternidade com a magnitude do Movimento Escoteiros do Mar pudesse deixar ausentes de nossas atividades jovens como os atuais clientes da Apae e a clientela do Centro de Reabilitação. Mas, justificativas, se é que elas pudessem existir, estavam ligadas ao governo de exceção implantado em 1964.
Havia, porém, nesse momento o sonho de minha equipe de chefia e seus assistentes de assumirem o que eles acreditavam ser a realização de suas vidas: a chefia do Grupo de Escoteiros do Mar Mariz e Barros.
Infelizmente esse sonho não pode ser concretizado naquele momento, até porque, naquela época tanto a Apae como o Centro de Reabilitação não eram compreendidos e como agora que existe até um mercado de trabalho para pessoas com necessidades especiais.
Por certo, o valor humano do empreendimento não poderia ser um jogo ou uma aventura e cobraria muita responsabilidade e dependeria do empenho incondicional e intenso de pais, mães e responsáveis. E, naturalmente a adesão material e financeira de órgãos públicos ou empresas socialmente responsáveis.
Foi portanto, algo que não tive a felicidade de realizar e não sei se algum grupo escoteiro o fez mais tarde.
Seria algo maravilhoso e de elevado sentido humano em uma nova fase no Movimento Escoteiro Mundial.
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
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