Papo Livre – 83
Naquela fase áurea do nosso Rádio, nos anos 50 e 60, Sérgio Fraga fazia sucesso com o seu programa de auditório que se chamava “Programa Sérgio Fraga”, e era apresentado nas noites dos domingos. Um dos cantores de sucesso na época usava o pseudônimo de Escovinha e tinha por slogan “o rei da bossa”. Certa vez, o auditório como sempre lotado, ao anunciar o cantor Escovinha – o rei da bossa, o Sérgio Fraga se atrapalhou e trocou o último esse da palavra bossa por um T, saindo-se com uma palavra na época considerada grosseira, cujo uso em público era proibido.
O Fraga anunciou assim:
– “E agora, para o aplauso de nosso auditório, Escovinha – o rei da bos…!” E largou a palavra que a todos espantou. O reinado de Escovinha foi por água abaixo… ou esgoto abaixo.
O Fraga ficou vermelho e o público não se conteve e não parava de gargalhar.
Coisa parecida fez o Moacir Amaral que apresentava um programa de auditório juntamente com o Mano Bastos. Mano Bastos me antecedeu no cargo de diretor artístico da Bedois. O Moacir entrava primeiro no palco, cumprimentava o público e, em seguida, anunciava o seu companheiro dizendo: – E agora, com vocês, Maaaano Bastos.
Certa vez, a apresentação saiu assim:
“E agora, com vocês, Maaaaano Bos…!” E também largou a palavra proibida.
Muitas gargalhadas da platéia e o Mano Bastos louco da vida.
Este nosso Papo Livre é reproduzido no site www.carosouvintes.org.br do meu amigo Antunes Severo. Esses causos estão também no meu livro “O Rádio do Paraná – Fragmentos de Sua História” sobre o qual vocês encontram mais informações diretamente na Editora Instituto Memória – Telefone 3352-3661.
Radialista, publicitário e escritor começou sua carreira profissional na Rádio Marumby fazendo locução e apresentação de programas de estúdio e auditório. Na Rádio Clube Paranaense chegou à direção geral. Dedica-se atualmente à agência Santa Lúcia Propaganda da qual é sócio-fundador desde 1968.
Deixe uma resposta
Gostaria de deixar um comentário?Contribua!