Pérolas judiciais e outras que tais
As pérolas abaixo relacionadas são verídicas de verdade, retiradas de laudos periciais ambientais, de periculosidade e outros que tais…
Laudo de perito judicial descrevendo um barracão: “um barracão com pé direito de cinco metros e pé esquerdo de quatro metros”.
Avaliação feita por um oficial de justiça: “um crucifixo, em madeira, estilo country-colonial, marca INRI – sem número de série”.
Avaliador descrevendo bens para penhora em execução: “material é imprestável mas pode ser utilizado”.
Despacho judicial em ação de execução, numa comarca de Mato Grosso: arquive-se esta execução, porque, o exequente foi executado (à bala) pelo devedor”.
Conclusão de estudo de viabilidade econômica de um empreendimento agropecuário: “o investimento é viável, desde que tenha um começo, um meio e uma eternidade”.
Despacho de um juiz, num processo em que o advogado requereu citação pessoal do “de cujus”, em S. André/SP: “para que se não venha alegar cerceamento de direito, venha, em 48 horas imprerrogáveis, nova, correta e definitiva emenda à inicial, eis que, o “de cujus” encontra-se “nos céus” ou “nos purgatórios”, ou ainda “nos infernos”, não dispondo o Juízo de “dons mediúnicos” para convocá-lo à resposta”.
Perito descrevendo problemas na piscina de um condomínio: “o piso e paredes da piscina apresentam rachaduras tanto nas paredes, quanto no piso vide fotos). As rachaduras são consideráveis e começam a afundar”.
Descrição de imóvel, num laudo pericial: “o imóvel está uma boneca”.
Relatório de um fiscal do Banco do Brasil: “financiado executou o
trabalho braçalmente e animalmente”.
Frase de um termo de encerramento de laudo judicial de processo na vara cível do fórum João Mendes/SP: “os anexos seguem em separado”.
Perito-avaliador iniciando relatório: “chegando na fazenda do Sr. Pedro Jacaré e em não encontrando o réptil…”.
Relatório de um fiscal do Banco do Brasil: “desconfio que o mutuário está com intenção de pagar o débito”.
De uma sentença de ação de desapropriação numa comarca do interior de São Paulo: “à vista do trabalho apresentado pelo assistente técnico do expropriado, o laudo do perito judicial é de uma pobreza franciscana”.
De um relatório de financiamento: “a máquina elétrica financiada é toda manual e velha”.
Relatório de um perito do Banco do Brasil: “visitamos um açude nos fundos da fazenda e depois de longos e demorados estudos constatamos que o mesmo estava vazio”.
Memorando de um funcionário justificando falta de serviço: “ref.: cobra: comunico que faltei ao expediente do dia 14 em virtude de ter sido mordido pela epigrafada”.
Relatório de perito avaliador do Banco do Brasil: “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe, ele vai terminar sendo executado pelo banco”.
Relatório de perito avaliador do banco do brasil: “era uma ribanceira tão rebanceada que se estivesse chovendo e eu andasse à cavalo e o cavalo escorregasse, adeus perito”.
Pergunta: “informe porque o sacado ainda não pagou a duplicata, que teve origem na compra da moto?
Resposta: “o sacado fugiu na mercadoria”.
E para finalizar: “o sócio faleceu, mas a viúva continua com o negócio aberto”.
Radialista desde quando estreou ao microfone da Rádio Clube de Paraguaçu Paulista, na década de 1950. Trabalhou nas principais emissoras de Rádio do Paraná e Santa Catarina atuando na locução, produção e direção artística. Tem dezenas de livros publicados sobre rádio e jornalismo. Atualmente se dedica a ações filantrópicas.
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