Roberto Cervo, o Melão: de motoqueiro a empresário de comunicação
Na entrevista que você ouvirá hoje Roberto Melão mostra com o seu exemplo que o sucesso de uma emissora independe do tamanho dela. Pequena, média ou grande ela precisa ser gerida com competência em todas as suas áreas de atuação: administrativa, técnica, programação, jornalismo e interatividade. Perguntado sobre o futuro do rádio foi enfático: “eu falo, eu sempre defendo o interior; a emissora de rádio que não investir em equipamentos, em troca de equipamentos, vai ter problemas com a nova fiscalização que está chegando aí. Não há mais espaço para amadorismo; não há mais espaço para aquele sujeito que quer usar a emissora de rádio em proveito próprio, em troca de um cargo político; pode ter certeza de que ou tu fazes parte como profissional de rádio ou infelizmente vai ter que vender a tua emissora de rádio, ela vai se tornar uma emissora qualquer e aí vão chegar as comunitárias fazendo aquele rádio do dia a dia, de porta a porta: a rádio do sindicato, a rádio da cooperativa, a rádio da prefeitura, a rádio do partido político, a rádio do futebol, a rádio da religião – la de dentro da igreja transmitindo uma missa…”
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
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