Situação do lixo espacial é cada vez mais grave
MILTON – Bom dia, Ethevaldo, como vai?
ETHEVALDO: Bom dia, Milton, bom dia, ouvintes. Tudo ótimo.
MILTON – Ethevaldo, existe alguma boa notícia na área de lixo espacial?
ETHEVALDO – A rigor, Milton, a situação é cada vez mais grave e o mundo não reage diante do problema. O que existe agora é uma pequena esperança.
MILTON – Explique o agravamento do problema, primeiro.
ETHEVALDO: O fato mais preocupante, Milton, é a existência de mais de 500 mil destroços, detritos, peças, partes de foguetes, satélites desativados e objetos de todos os tamanhos girando em torno da Terra.
Esse é “lixo espacial” acumulado nos últimos 50 anos – uma verdadeira montanha de objetos descartados – que é rastreada à medida que circula em todo da Terra.
E quem assistiu ao filme GRAVIDADE, sabe os riscos que trazem esses destroços e fragmentos que viajam à velocidade de 28.480 km por hora, com força suficiente causar estragos em satélites ou em veículos espaciais.
MILTON – E qual é a pequena esperança que você disse existir nessa área?
ETHEVALDO: Pela primeira vez, agências espaciais como a NASA e a russa Roscosmos estão preocupadas com o problema e desenvolvem meios de recolher o lixo espacial.
Nesse ponto, os russos estão mais avançados e investem numa espaçonave que vai coletar destroços na órbita geoestacionária, que é a mais alta e onde se posicionam os satélites de comunicações.
MILTON – Até amanhã.
Escritor, consultor e jornalista especializado em novas tecnologias. É colaborador da revista Época e comentarista da Rádio CBN. Ethevaldo cobre o setor tecnológico ligado à comunicação há mais de 40 anos entrevistando cientistas, participando de congressos internacionais e visitando exposições, laboratórios e universidades.
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