Uma palavra de despedida, apenas: eternidade
É como se fosse a eternidade o curso definitivo superior ao qual chegamos pelo vestibular da Morte, preparados pelo cursinho da vida eterna. Por isto, a importância compreensível e indispensável que damos à passagem pela terra…
É em torno da vida humana que se formam todos os códigos e todas as leis…
Daí o incrível dos tempos modernos em que se aponta como reivindicação humana (?) tanto o aborto como a eutanásia… Daí partindo para a morte por motivos eugênicos e até políticos! O que vale, a cada um de nós, é encararmos o nosso fim como não sendo realmente o fim: é etapa a ser cumprida, meta que atingiremos e que nos cumpre atingir bem…
Nossos esforços deveriam ser conduzidos, ou pelo menos tentados para que, quando morrêssemos: Merecêssemos uma lágrima em memória dos sorrisos que houvéssemos possivelmente propiciado; Deixássemos alguma saudade, em face das esperanças que tivéssemos possibilitado;
Não desse à nossa morte alívio, porque em nossa vida o alívio de outrem tivesse sido nossa preocupação; Legássemos um vazio, pequeno embora, porque nossa presença houvesse sido útil;
Inspirasse mais “um até à vista” do que um “adeus”; Sentíssemos a mão piedosa que nos fechasse os olhos, porque havíamos ajudado a que se visse;
Radialista desde quando estreou ao microfone da Rádio Clube de Paraguaçu Paulista, na década de 1950. Trabalhou nas principais emissoras de Rádio do Paraná e Santa Catarina atuando na locução, produção e direção artística. Tem dezenas de livros publicados sobre rádio e jornalismo. Atualmente se dedica a ações filantrópicas.
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