Uma palavra de despedida, apenas: morte
Nada poderia fazer prever a sua chegada inflexível e destruidora.
A Morte é a grande pergunta e a final grande resposta de todos os credos.
E perante os seus muros, frente às suas premissas que os cultos se definem…
E conforme as explicações que os cultos diversos trazem a seus adeptos que se vêm a firmar ou não as religiões…
Para os cristãos, por exemplo, é fundamental a mensagem de ressurreição, isto é, de que a morte não é o fim, mas metade do caminho, de que não é a negação total, mas a afirmação, iniciação da eternidade. Quem não acredita nisso não é cristão…
E outros credos também apresentam as suas próprias explicações, oferecem a cada criatura a sua própria alternativa ao único problema realmente grande e profundo que enfrentamos e perante o qual todos os outros desaparecem: Quem sou? Para onde vou? Que há em mim além do corpo, que passa? Que existe o lado de lá? Que acontece para além do além? Existindo uma vida sobrenatural depende dela e se interliga à vida terrena, aparentemente passageira, mas verdadeiramente continuadas uma e outra numa só existência, de que a morte não representa interrupção, mas capítulo indispensável intermediário.
Radialista desde quando estreou ao microfone da Rádio Clube de Paraguaçu Paulista, na década de 1950. Trabalhou nas principais emissoras de Rádio do Paraná e Santa Catarina atuando na locução, produção e direção artística. Tem dezenas de livros publicados sobre rádio e jornalismo. Atualmente se dedica a ações filantrópicas.
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