Uma palavra de despedida, apenas: tarde demais
Até que o arrependimento não possa mais realizar milagres, até que a emancipação íntima surja para a consciência e se disponha a buscá-la. Mas será tarde demais. Como tarde já é descobrir quem disse tudo isso primeiro e de melhor forma. Será tarde quando se quiserem analisar as ocorrências da vida, quando perceberem que muitas daquelas ocorrências da vida, quando perceberem que muitas daquelas ocorrências que se nos afigura como bens, resultam males que nos dilapidam a consciência e, porque não dizer, o coração. (…) – Bisturi… Quem queria bisturi…? Pra quê…? Deixa, ora! Por mais que fizesse para esquecer, não conseguia. O passado o fascinava como uma miragem. O crepúsculo, de mansinho, foi chegando… As rosas e os espinhos do ontem, outra vez em seu caminho, em fim de estrada… – Gaze… As rosas tão longínquas, salvas dos últimos xingamentos, não consolam a enorme tristeza, oferecendo, apenas, seu pálido encanto de recordar, hoje, na penumbra, na dor. – Tesoura… Suas mãos tremem ao tocar nas lembranças recentes ou não.
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
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