Uma palavra de despedida, apenas: telefonema
Diferente da vida até então vivida, perdoando, até, o esquecimento pela vida obrigado a existir, desaparece da vida de todos nós.
Nem um telefonema, nem uma carta, nada. Novamente o caos, novamente a mesma coisa, a mesma espera, o vazio na alma de um, sem a vivência tão esperada durante vinte e seis anos.
Algum telefonema, de pouca valia, aconteceram. Mas era um tom seco, de desconhecido. Não viajava mais, não telefonava mais, não mais apareceu. Matou a curiosidade e, para ele, apenas isso bastava. Haverá algum novo capítulo…? Nenhum, talvez. Não se tem mais tempo.
Radialista desde quando estreou ao microfone da Rádio Clube de Paraguaçu Paulista, na década de 1950. Trabalhou nas principais emissoras de Rádio do Paraná e Santa Catarina atuando na locução, produção e direção artística. Tem dezenas de livros publicados sobre rádio e jornalismo. Atualmente se dedica a ações filantrópicas.
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