Vendas de tablets explodirão
Sempre apostei no futuro dos tablets, desde que esses dispositivos de tecnologia pessoal surgiram no mercado mundial há pouco mais de dois anos. Melhor do que a minha previsão pessoal, no entanto, é o estudo feito por especialistas da empresa americana Accenture, que confirma inteiramente minha intuição. Segundo o Relatório Accenture de 2011 dos Produtos de Eletrônica de Consumo e Utilização de Serviços, os tablets serão os produtos mais quentes na área de eletrônica de consumo e de entretenimento. Os tablets baterão outros 17 produtos, com uma taxa de crescimento de 160% em 2011, superando os livros eletrônicos ou e-readers (133%), o Blu-ray disc players (120%), os telefones celulares (56%), os computadores desktops e laptops (39%), os smartphones (26%) e os netbooks (22%).
Como explicar esse crescimento tão acelerados dos tablets? Porque, além de ser um aparelho eletrônico de entretenimento, os tablets também se transformaram em ferramenta de trabalho profissional. Exemplo disso é o fato de milhares de empresas no mundo já terem começado a distribuir um tablet a cada funcionário para que ele possa manter-se conectado com seu trabalho.Outra razão é que o número de aplicações desenvolvidas para os tablets em breve será equivalente ao das que temos em nossos laptops e desktops.
As estatísticas da pesquisa da Accenture demonstram, também, o declínio do PC, ao mesmo tempo que crescem as vendas de tablets.
Apenas 17% das pessoas consultadas disseram ter a intenção de comprar um desktop ou um laptop em 2011 (no ano de 2010, eram 39%).
A pesquisa da Accenture foi feita em oito países, sendo quatro desenvolvidos (Estados Unidos, França, Alemanha e Japão) e quatro emergentes (Brasil, China, Índia e Rússia), ouvindo a opinião de mil pessoas em cada um desses países.Pessoalmente, já me tornei um usuário contumaz dos tablets. Considero-me até um tablet-dependente, pois, para mim, ele tem soluções para quase tudo de que preciso quando estou em viagem ou fora do escritório. Nele posso ler livros, revistas e jornais, acessar a internet, ouvir música, ver filmes e tudo o mais.
Escritor, consultor e jornalista especializado em novas tecnologias. É colaborador da revista Época e comentarista da Rádio CBN. Ethevaldo cobre o setor tecnológico ligado à comunicação há mais de 40 anos entrevistando cientistas, participando de congressos internacionais e visitando exposições, laboratórios e universidades.
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