Brasil quer diminuir mortes por doenças crônicas
Documento da Assembleia Mundial da Saúde quer redução de 25% nos próximos 15 anos; enfermidades matam 36 milhões por ano.
MÍDIA | Camilo Malheiros Freire, da Rádio ONU em Nova York *
A Organização Mundial da Saúde, OMS, quer diminuir em 25% o número de mortes prematuras devido a doenças crônicas não transmissíveis nos próximos 15 anos. O objetivo faz parte de uma resolução proposta por nove países, incluindo o Brasil. O documento foi aprovado, nesta sexta-feira, durante a Assembleia Mundial da Saúde que está ocorrendo em Genebra. Segundo a OMS, as doenças crônicas não transmissíveis são a maior causa de mortes no mundo e provocam mais de 36 milhões de mortes por ano. Dessas, oito em cada 10 ocorrem em países de baixa renda. A resolução pede também aos países membros da agência que combatam os quatro pilares das doenças crônicas: o tabaco, o álcool, a má alimentação e a falta de exercício físico.
A nutricionista brasileira Ines Rugane falou à Rádio ONU, do Rio de Janeiro, da importância da alimentação para a saúde.
“Um ponto central é a questão da alimentação e da nutrição. É ela que vai, não só, prevenir doenças se pensarmos no aporte de nutrientes, o que os alimentos trazem em termos de componentes importantes para o nosso organismo funcionar, mas alimentação e nutrição são muito mais do que isso. A forma como os alimentos são produzidos. Como escolhemos consumir estes alimentos, o tipo de impacto que geramos no ambiente em função dos nossos sistemas alimentares. Tudo isso tem a ver com saúde”.
A OMS destaca que as enfermidades crônicas não transmissíveis se dividem em doenças cardio vasculares, câncer, doenças respiratórias e diabetes.
A agência indica que elas têm uma progressão lenta e duração longa, e são em geral afetadas por escolhas no estilo de vida.
* Apresentação: Leda Letra.
Radialista, jornalista, publicitário, professor e pesquisador é Mestre em Administração pela UDESC – Universidade do Estado de SC: para as áreas de marketing e comunicação mercadológica. Desde 1995 se dedica à pesquisa dos meios de comunicação em Santa Catarina. Criador, editor e primeiro presidente é conselheiro nato do Instituto Caros Ouvintes de Estudo e Pesquisa de Mídia.
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